Geraldo Siebra Dantas Natural de Paramirim PE O cantor da Força do Destino Nascido.em 25/12/1939 Filho de José Siebra de Araújo e Maria Otilia Dantas Desde muito Jovem demonstrou seu talento foi um autodidata.
Aprendeu a escrever sozinho, aprendeu a tocar violão sozinho, e ao cantar exibia uma voz exuberante, um grave sem igual que encantava a todos que a ouviam. Teve seu grande sucesso, a música " A Força do Destino" gravada e reproduzida pela maior gravadora nacional da época, a CBS, atualmente globo music. Viajou o pais cantando e levando sua música e o nome da nossa querida cidade de Paramisim, inspirou gerações de músicos e cantores por onde passou, sempre propagou a paz e o amor de Cristo, era um servo de Deus. Batizado na congregação crista do Brasil, onde se manteve até o dia do seu recolhimento, em 04 de janeiro de 2023
Filha de José Alves da Silva e Luísa Alves de Lima
Barreto, quarta dos dez fllhos, nasceu em Belém do São Francisco, cidade
situada no interior de Pernambuco em 1956, onde viveu maior parte de sua vida.
De família modesta, teve sua infância como a de
tantas outras crianças; desde muito cedo demonstrava interesse pela música e
poesia.
Em novembro (1973) conclui o curso ginasial no
antigo Ginásio Industrial; atualmente CERMEC e ingressa no 20 grau no Colégio
Nossa Senhora do Patrocínio onde interrompe os estudos por três anos.
Participou como cantora do Conjunto os "SOMBRAS"'., excursionando por
diversas cidades dos Sertões da Bahia e de Pernambuco.
Abandona o Conjunto em (1976) e candidata-se a
vereadora pelo Movimento Democrático Brasileiro (M.D.B.), eleita com expressiva
votação.
Em 1978, continua seus estudos no Colégio Nossa
Senhora do Patrocínio, onde concluiu o curso de Magistério e, logo após, segue
para Salvador-BA, a procura de emprego. Passa a trabalhar num escritório de
advocacia durante um ano.
Retornando à sua cidade, faz o Vestibular (Curso
Letras) na Faculdade de Formação de Professores de Belém (FAFORBE), obtendo o
39 lugar na classificação dos aprovados.
Em 1982, resolve filiar-se ao P.D.S., mas não
pleiteou nenhum cargo eletivo.
Nesse mesmo ano, é contratada para o Projeto
Sertanejo, sempre muito bem conceituada, revelando-se uma verdadeira líder na
sua comunidade.
Foi professora de Literatura Brasileira no Cursinho
do Vestibular; apresentadora de programas, animadora de festas etc. Seu ciclo
de vida foi muito curto, porém soube cativar àqueles com quem conviveu.
Aos 23 de junho de 1983 desaparece para sempre,
vítima de um acidente automobilístico.
Compositor. Instrumentista. Cantor. Arranjador. Filho do compositor alagoano Teófilo de Barros Filho. Começou a
aprender violão aos 11 anos de idade, tendo estudado com Francisco
Batista Barros, Tio Manuel, João Caldeira Filho, Leo Perachi e Alfredo
Lupi. Compôs sua primeira música, “Saudade pequenina”, aos 15 anos de
idade.
Em 1962, teve seu primeiro trabalho registrado com a gravação de “Natureza e igrejinha” por Alaíde Costa.
Como cantor, estreou em disco no ano seguinte, interpretando as
canções “Vim de Santana” e “Fim”, ambas de sua autoria. Ainda em 1963,
atuou como contrabaixista no Sexteto Brasileiro de Bossa, e
apresentou-se como cantor e músico em televisão e em várias boates
paulistas, como João Sebastião Bar, Baiúca e Jogral, entre outras.
Sua canção “Menino das laranjas” foi gravada por Geraldo Vandré em
1964 e por Elis Regina no ano seguinte, projetando-o como compositor.
Em 1966, participou do II Festival de Música Popular Brasileira com
sua composição “Disparada” (c/ Geraldo Vandré), interpretada por Jair
Rodrigues, Trio Maraiá e Trio Novo. A música obteve o 1º lugar,
empatando com “A banda” de Chico Buarque. Ainda nesse ano, juntamente
com Aírto Moreira, Heraldo do Monte e Hermeto Pascoal, formou o Quarteto
Novo.
Participou de vários outros festivais e dirigiu diversas produções do
Teatro de Arena (SP), destacando-se a montagem de “Arena conta Zumbi”,
de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal.
Escreveu, em parceria com Augusto Boal, a peça musical “Arena conta
Bolívar”, que excursionou, em 1967, pelo México, Peru e EUA, com o
elenco do Teatro de Arena.
Participou, como compositor, da trilha sonora de “Quelé do Pajeú”, filme dirigido por Anselmo Duarte em 1970.
Em 1972, assinou a direção musical da apresentação de “A capital
federal”, de Artur Azevedo, encenada no Teatro Anchieta (SP), sob
direção geral de Flávio Rangel.
Assinou a produção musical e escreveu arranjos para “Música popular
do centro-oeste”, coleção de 4 LPs lançada pela gravadora Marcus
Pereira.
Em 1979, fundou a Eldorado, em sociedade com Aluísio Falcão, lançando
por esta gravadora o LP duplo “Primeiro disco”, como compositor,
intérprete, arranjador, produtor musical e diretor artístico.
Participou do LP “Raízes e frutos”.
De 1981 a 1982, produziu e escreveu os arranjos para dois LPs premiados de Edu da Gaita.
Participou, em 1982, do Festival MPB Shell (Rede Globo), com a canção “Barco sul”, composta em parceria com Gilberto Karan.
Trabalhou como arranjador para a Movieplay entre 1990 e 1993, em CDs
como “The Best of Antonio Carlos Jobim”, “The Beatles in Bossa Nova”,
“The Best of Chico”, “Toquinho e Vinicius”, “Pery Ribeiro Songs of
Brazil” e “Jane Duboc”.
Participou , em 1995, do VII Encontro da MPB com “Fruta nativa”, em
parceria com Paulo César Pinheiro. Em 1997, lançou o CD “Violão solo”.
Atuando também na área publicitária, é autor de mais de 2.000 jingles.
Em 2004, lançou o CD “Theo”.
Em 2017, lançou no no Auditório Ibirapuera, em SP, com
acompanhamento de João Taubkin (baixo acústico e baixolão), André
Kurchal (percussão), Shen Ribeiro (flautas), Angelo Ursini (clarinete,
quarteto de cordas) e Ricardo Barros (viola caipira), o CD “Tatanaguê”,
que contou com vocais de Renato Braz e Mônica Salmaso, apresentando
diversas parcerias com Paulo Cesar Pinheiro.
Em 2022 lançou, com Adylson Godoy e Dino Galvão Bueno, o álbum “Notas
Brasileiras”. O álbum foi também uma reunião de pais com filhos
músicos: Adriana Godoy, Anita Galvão Bueno e Ricardo Barros. Os seis
cantaram 13 músicas entre inéditas como “Condão da natureza” (Dino
Galvão Bueno e Theo de Barros), “Estrela Guia” (Adylson Godoy e Dino
Galvão Bueno) e “Saideira” (Dino Galvão Bueno e Daltony Nóbrega), e já
gravadas como “Menino das Laranjas” (Theo de Barros, 1964), “Sou Sem
Paz” (Adilson Godoy) e “Mestre Navegador” (Dino Galvão Bueno e José
Carlos Costa Netto), “Distarada” (Geraldo Vandré e Theo de Barros),
“Canoa Grande” (Theo de Barros e Paulo César Pinheiro); “Tristeza Que Se
Foi” (Adylson Godoy), “Canto do Morro” (Dino Galvão Bueno), “Rancho que
Não Volta Mais” (Dino Galvão Bueno e Sérgio Lima), “É Demais Sonhar com
Voce” (Adylson Godoy) e “Prece à Chuva” (Adylson Godoy).
A morte de Theo de Barros foi anunciada na madrugada do dia 15 de março de 2023 pelo filho Ricardo Barros sem citar a causa da morte.
Após 19 anos vivendo no município de Serra Talhada,
o jovem Paulo César Silva se mudou com a família para a região central do
Recife no final dos anos 1990. No bairro da Boa Vista, o odor do canal da
Avenida Agamenon Magalhães e a tonalidade alaranjada do anoitecer protagonizaram
um contraste urbanístico que causava certo pavor no jovem. Nessa mesma capital
úmida, tórrida e quase caótica, suas referências de oralidade, poesia e
improviso do Sertão do Pajeú se encontraram com novos artistas, que hoje dão
vida a uma inventiva cena autoral pernambucana.
O percurso de PC Silva, nome que o cantautor adotou
no âmbito artístico, chegou a um capítulo importante com o lançamento de Amor,
saudade e tempo, o seu primeiro álbum solo. As três palavras são como
"alicerces temáticos" - o músico é formado em arquitetura e urbanismo
- que erguem um disco com 11 faixas. A sonoridade, como já é comum dessa cena
musical do estado, mescla uma regionalidade contemporânea com a música popular
brasileira e algumas instrumentações mais eruditas, mas sempre com algumas
especificidades de cada artista - no caso de PC, as referências do Sertão do
Pajeú e as vivências emocionais.
O primeiro single, Meu amorzim, por exemplo, tem
inspiração na religiosidade de sua avó, que foi rezadeira em Serra Talhada. A
música faz alusão aos ritos religiosos de um cristianismo popular
característico do Sertão. O clipe foi gravado na zona rural do município
sertanejo, com direção de fotografia de Felipe Schuler. Todas as vidas do
mundo, uma regravação de Ceumar (cantora mineira), consegue dialogar com o
contexto de solidão e transitoriedade da atual crise sanitária. Saudade
arengueira, composição conjunta com a pernambucana Isabela Moraes, foi
inspirada em um acidente que vitimou o parente de um grande amigo.
Em tempos difíceis para a classe artística, o disco
se soma a Revoredo, de Alexandre Revoredo, e Estamos vivos, de Isabela Moraes,
entre os lançamentos pernambucanos em meio à pandemia. Foram dois anos de
estruturação e maturação, com sessões no Estúdio Carranca, no Recife. A direção
musical é de Juliano Holanda (que também toca guitarra, violão e baixo no
álbum). Gilú Amaral (percussão) e Diego Drão (piano) completam a ficha técnica
das gravações. A paulista Mônica Salmaso e a mineira Ceumar são os vocais
femininos que integram o projeto com participações especiais, além do
instrumentista Lui Coimbra.
Para explicar o conceito que solidificou o álbum,
PC Silva constrói uma cena figurativa, dosando os conhecimentos de arquiteto,
cantor e autor: "O amor e o tempo são dois postes verticais fixos e
sobrepostos. O que liga os dois é a saudade, como um fio entre os postes.
Quanto mais o tempo se afasta do amor, mais a curva do fio se alonga, até que
ela toca no chão. Quando isso ocorre, é que o tempo passou de uma forma que a
saudade não existe. No álbum, esses três fenômenos passeiam de uma forma que
conseguimos chegar nesse desenho de força de narrativa. Para fazer valer a
pena, tudo precisa ser estudado para ser mais bonito e mais poético."
Ainda enquanto cursava arquitetura, PC participou
da banda A Feira, composta com amigos para tocar em festas universitárias. Após
um período da Angola, ele voltou ao Recife e colaborou no álbum Desarrumado
(2011), do arcoverdense Pablo Patriota. Em 2012, montou com amigos o grupo
Bandavoou, que lançou o álbum Nó (2015), com participação de Juliano Holanda e
do grupo Bongar. A repercussão do álbum fez com que a banda abrisse um show de
Milton Nascimento no Ibirapuera, em São Paulo. "O grupo acabou em 2016,
com um último show no Teatro de Santa Isabel. Eu passei um tempo tentando
absorver o fim dessa banda. Descobri que bandas foram feitas para acabar",
diz PC, bem-humorado.
"Apesar de tudo, eu queria continuar nessa
carreira. Me dediquei bastante à composição. Eu tinha todo o tempo do mundo
para me apresentar quando estivesse pronto. Em 2017, decidi que deveria lançar
um disco solo, e Juliano se propôs a gravar. Ele foi fundamental para esse disco
acontecer. Chegamos em 11 músicas que se conectam entre si, que conseguem ter
uma liga que encontramos para esse álbum."
PC Silva também integra o coletivo Reverbo, uma
movimentação da música autoral pernambucana que agrega, além de Juliano
Holanda, nomes como Marcello Rangel, Flaira Ferro, Martins, Jr. Black, Luiza
Fittipaldi, Vinícius Barros, Igor de Carvalho, Alexandre Revoredo , Gabi da
Pele Preta, Almério, entre outros. O artista comenta sobre a influência que o
projeto exerce sobre sua arte: “A canção está enraizada na essência de tudo o
que esses compositores estão fazendo. O coletivo me influencia pela maneira
como Juliano escreve ou como Martins e Marcelo Rangel tocam. Essas técnicas
instrumentais e de voz vão sendo lapidadas aos poucos resultando nessa amostra
final chamada Reverbo.”