sábado, 20 de setembro de 2014

CARLOS PINTO



ANTÔNIO CARLOS PINTO ALVES

Antônio CARLOS PINTO Alves nasceu em 25 de setembro de 1948, em Belém de São Francisco – PE, filho do Sr. Adalberto Alves dos Anjos e da senhora Josefa Pinto Alves. Ainda no grupo escolar faz seu primeiro curso de pintura com a Professora. Maria Pires de Carvalho Caribé (D. Lia), parte para estudar o ginásio em Val Paraíso – Estado de São Paulo. Lá, além do curso Ginasial, faz um novo curso de pintura com uma freira franciscana chamada Eugênia e passa a integrar o canto Orfeão do colégio São José que se estendia no coral da igreja da cidade local.

  Em 1966, ainda no curso ginasial já em Belém de São Francisco é eleito diretor artístico do Ginásio Menino Deus, a partir daí forma com os estudantes o grupo “Teatro dos Novos” e influenciado pelas transformações musicais e teatrais no país apresenta vários espetáculos de cunho político social. Em 1968 vai estudar Curso Científico na cidade de Petrolina – PE, no Colégio Dom Bosco, lá junto a outros colegas estudantes forma o grupo de teatro “Nós, Por Exemplo”. Mediante a participação num festival de música popular é convidado para participar como “Croner” do conjunto musical “Sanbossa” onde canta em boates de bailes de carnaval. Por meio de um convite do advogado Coqueijo vai para Salvador participar de programas na TV Itapoã Canal 5, lá é recebido com elogios e prêmios.
Carlos Pinto passa a residir em Salvador por quase 2 anos, lá se encontra com um grupo de cantores e compositores, dos quais Moraes Moreira, Tuzé de Abreu, Paulinho Boca de Cantor, o guitarrista Pepeu Gomes, o letrista Luiz Galvão, a dançarina Baby Consuelo e outros. Realizam juntos o show “Desembarque dos Bichos Depois do Dilúvio Universal”. Uns partem para São Paulo e Carlos Pinto permanece em Salvador – BA, onde junto com o grupo do teatro “Vila Velha” se apresenta em vários momentos musicais. Numa visita a Petrolina se encontra com o cantor e compositor Geraldo Azevedo e faz um show com a participação deste. Combinam um encontro no Rio de Janeiro. Em agosto de 1970, Carlos Pinto, parte para o Rio de Janeiro, e é recebido pelo percussionista pernambucano Naná Vasconcelos e Geraldo Azevedo. Em menos de uma semana é apresentado ao poeta e letrista Torquato Neto, um dos membros do movimento “Tropicalista”, com este inicia novas composições. Em 1971, já também como parceiro de Waly Salomão faz a música “Luz do Sol” que é gravada pela cantora Gal Costa. Carlos Pinto é contratado pela gravadora “Continental” e grava seu 1º compacto simples. Parte em turnê nacional com o conjunto “Novos Baianos”, os antigos amigos de Salvador. Nesta época Gilberto Gil grava “Todo dia é dia D” de Carlos Pinto e Torquato Neto e Gal Costa grava “Três da Madrugada” da mesma parceria. Forma uma banda com o grupo de músicos “cariocas”. De volta ao Rio de Janeiro, grava seu 2º compacto, desta vez duplo. Lança o  compacto no teatro da “Gamboa” em Salvador – BA, uma temporada de uma semana. Volta para o Rio de Janeiro e se apresenta no auditório da Faculdade de Arquitetura.
Continua em apresentações e em 1975 retorna a Belém de São Francisco – PE para uma visita familiar e forma o “Grupo de Teatro do Estudante”.
De volta ao Rio, faz curso de desenho de propaganda do SENAC.
Em 1979, se apresenta na “Sala Funarte” do Rio de Janeiro numa temporada com o cantor e compositor Sérgio Sampaio, autor da música “Bloco na Rua”. Passa a integrar o grupo de estudantes da “Casa do Estudante Universitário” onde as quartas-feiras participava do movimento “Balcão Poético”.

Em 1983, parte para a turnê que se inicia em Resplendor – MG e se estende até Teresina-PI. Apresenta-se no teatro “Quatro de Setembro” e no auditório da Universidade Federal do Piauí, voltando em seguida para o Rio de Janeiro encerrando a turnê no teatro da “Casa do Estudante Universitário”. Na sequência se apresenta no auditório da Universidade “Santa Úrsula”.
No ano de 1985 é gravado o um LP em memória a Torquato Neto pela “Rio Arte” e Carlos Pinto monta um show. É convidado para fazer o encerramento do VII ENEF da Universidade Federal Fuminesne.
Carlos Pinto, em 1977, assume a cadeira de Prof. em Educação Artística do Colégio Motiva de Petrolina – PE e permanece até 1988.
Após esse período volta as apresentações musicais, neste mesmo ano (1988) compõe e apresenta-se no “Auditório da Biblioteca Municipal” e “Concha Acústica” de Petrolina – PE com a “Sinfonia Popular” da cidade local. Parte para o Rio de Janeiro e se apresenta em bares da noite.
No ano de 1993, Carlos Pinto, por questões familiares retorna à Belém de São Francisco – PE e integra a equipe da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos na condição de Artista Plástico, além de Coordenador Geral de Eventos onde realiza vários trabalhos culturais, inclusive, movimenta sua “2ª Oficina de Artes” (a 1ª funcionou na cidade de Petrolina-PE) nas dependências da Biblioteca Pública Municipal. Durante o período de 5 anos coordena e determina movimentos pedagógicos na Escola Tercina Roriz. Foi durante anos coordenador de desfiles cívicos e datas comemorativas da Escola Nossa Senhora do Patrocínio (CNSP), por alguns anos, foi também coordenador e monitor da Escola Dr. Alípio Lustosa (EDAL) e autor do hino desta escola, como professor e Diretor de Artes trabalha na Escola Professora Odete Lustosa (EPOL) desde o início dos anos 90. É também autor do hino desta instituição de ensino. Foi um dos fundadores da “Feira Folclórica” da Escola Maria Emilia Cantarelli (EMEC).
Na Secretaria Municipal de Assistência Social, desenvolveu, como monitor vários programas do Governo Federal “Crescendo sem Drogas”, “PETI”, “Meu Nome é Cidadão” e outros. É também o autor dos hinos destes programas, além do hino da Secretaria Municipal de Saúde e outros.
Em meados dos anos 90 funda a “3ª Oficina de Artes”, localizada na rua Monsenhor João Pires, local onde desempenha suas atividades artitístico-culturais até os dias de hoje.
É autor de vários hinos de blocos de carnavais, músicas para festejos religiosos dentre outros.
A música “Ilha do Araxá” do referido artista é considerada como um segundo hino da cidade de Belém de São Francisco e um dos seus cartões postais.
É atualmente membro integrante de várias associações culturais, entre elas podemos destacar a ONG, Núcleo Araxá de Ação pela Cidadania.

Suas obras musicais podem ser encontradas no recente CD “Todo Dia é dia D” lançado pela gravadora Eldorado e outros como Verônica Sabino e Nouvelle de Almeida. Além de links como esse: http://craifer.blogspot.com.br/2013/02/carlos-pinto.html


                       
                                               

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

GILDO MORENO (GILDÃO)








Gildivan Moreno de Souza, filho de Antônio Moreno de Souza e Maria Luiza do Amparo, nasceu em Belém de São Francisco-PE no dia 21 de dezembro de 1945. Herdou de seu pai os dotes musicais, pois começou a tocar sanfona com 9 anos de idade, e aos 12 anos por se revelar um imitador com muita perfeição do cantor Luiz Gonzaga “Rei do Baião” foi presenteado por seu pai com uma sanfona de 48 baixos.
Gildão, como era carinhosamente conhecido, ingressou em um circo chamado São Raimundo, aos 15 anos de idade, sua terra natal, tal seu desempenho musical, recebeu o honroso convite do “Rei do Baião” de passagem por esta cidade, para acompanha-lo em suas andanças até o Rio de Janeiro, reconhecendo o seu talento admirável pela sua pouca idade. Fundou a sua própria banda musical conhecida como “Os Sombras”, que foi sucesso por muito tempo em toda a região pernambucana, baiana e na Paraíba. A partir daí a Banda recebeu o nome de “Super Som 3° Grau”, época em que gravou o seu primeiro compacto musical intitulado Ritmos. Gildo Moreno contraiu núpcias com a professora Araci Alves Pereira, posteriormente de um segundo relacionamento com a Senhora Maria da Conceição Silva fluíram 3 filhos: Raimundo Nonato da Silva, Regilsa Nayra da Silva Souza e Rildivam Ney da Silva Souza.
Na história da cultura de Belém, prescreve-se um capítulo de reconhecimento ao cantor, compositor e apresentador de eventos (locutor), merecendo ressaltar a sua participação especial, quando na fundação da Rádio Educadora, teve o privilégio de ser o primeiro a apresentar o programa “Entardecer na Fazenda”, durante 5 anos, alcançando a maior audiência de nossa região.
Gildo Moreno, pessoa simples, alegre, amigo e cidadão leal encantava a todos pela sua bela voz, com o seu espírito de promover alegria, conquistou a amizade e o respeito dos belemitas, sendo relevante destacar a sua colaboração para o desenvolvimento do esporte, na qualidade de técnico do Grêmio, time que foi por muito tempo consagrado a seleção de nossa Belém.
Em 2001, Gildivan Moreno de Souza deixa a sua terra natal e parte em busca de aprimorar o seu dom e suas qualidades artísticas, passando a residir em Arcoverde, resultando na realização de seus objetivos. Participou de vários programas de televisão, divulgando música nordestina, na TV Diário, em Forrobodó, nordestinando com Sirano e Sirino, dentre outros, gravação e divulgação de Cds. Ao longo de sua carreira gravou 2 compactos, 4 LPs e 4 Cds, sendo um deles gravado ao vivo.
Nas comemorações do centenário de Belém, em Maio de 2003, Gildo Moreno foi uma das atrações e em praça pública fez uma grande apresentação, interagindo com o público como sempre fazia e com a presença de palco e simpatia habitual. Aquele show seria sua última performance na sua terra, uma despedida digna do grande artista que sempre foi; agasalhado com o gibão, chapéu de couro, abraçado com a sanfona e soltando sua inconfundível voz para uma plateia que lotava a avenida, reverenciando um legítimo herdeiro do reino de Gonzagão.

“Vai boiadeiro que a noite já vem
Belém do São Francisco, receba meus parabéns(...)”
Gildo Moreno na sua última apresentação no centenário de Belém em maio de 2003


Gildo Moreno na festa de aniversário do Rei Gonzagão:

Baixe músicas de Gildo Moreno nos links abaixo:
01 Saudade Marcolino.mp3
02 Cantador.mp3
03 Da-lhe, da-lhe.mp3
04 Jeito Maroto.mp3
05 Minha estrada, meu caminho.mp3
06 Passarinho Cantador.mp3


domingo, 3 de agosto de 2014

Elmar Herculano - Um Poeta Cantador


Poeta e cordelista; filho de João Herculano Sobrinho e Durvalina Maria da Silva; nasceu na fazenda Saquinho no município de Belém do São Francisco, Sertão pernambucano, no dia 24 de fevereiro de 1961, graduado em Pedagogia pela UNEB (Universidade do Estado da Bahia) e Especialista em Educação, Cultura e Contextualidade pela mesma universidade. Autor de dois livretos de cordel (Festa do Interior em Versos e Fique de Olho).


Participou de vários festivais de música e poesia nos Estados de Pernambuco e Bahia, tais como: Festival de Música Colégio Radier, Recife – PE; Festival da Música Popular do Agreste, Belo jardim – PE; Festival da Música Popular de Belém do São Francisco, PE; Festival da Música Sacra de Belém do São Francisco, PE; Festival de Poesia da Radio Vale FM, Juazeiro- BA; Festival de Música de Remanso - BA; Festival de Música de Sobradinho – BA; Festival Edésio Santos da Canção, Juazeiro – BA; Festival Integrado de Artes, Juazeiro-BA; Festival Geraldo Azevedo de Música, Petrolina – PE; Festival de Música e Poesia de Ibotirama – BA.


Fundador da Casa da Cultura, Associação dos Artistas de Casa Nova, instituição que presidiu pelo período de oito anos consecutivos, e através da qual, deu, voluntariamente, importantes contribuições no que se refere à reconstituição cultural daquele município, fomentando também a produção artística, notadamente a literatura, por meio do Festival de Poesia de Casa Nova, evento criado em sua gestão e sob sua responsabilidade foram realizadas oito edições. O referido evento congregava poetas de vários estados do Nordeste e até do Sul do país. Pela sua contribuição à cultura casanovense, em 2010 foi homenageado pelo Grupo de Teatro Espelho da Vida no X Festival de Poesia de Casa Nova.

 Reside atualmente em Petrolina e já atuou como educador e coordenador pedagógico em escolas estaduais e municipais das cidades de Juazeiro – BA e Petrolina – PE, e Faz parte também do grupo de artistas que tocam nas noites em bares e restaurantes de Petrolina- PE e Juazeiro-BA, além de outras cidades do interior de Pernambuco.
Apesar de ter começado a compor em 1980, e já ter algumas músicas gravadas por intérpretes daqui da região do São Vale do São Francisco, só agora teve a oportunidade de gravar o seu primeiro CD. “Mar da Sabedoria” é um disco sem um gênero musical definido, mas que contempla em seu conjunto, uma série de estilos; fruto de uma construção heterogênea que foi edificada ao longo da sua vivência com a Música Popular Brasileira, e das influências emanadas dos grandes mestres do nosso cancioneiro.
 
Durante os últimos trinta anos conseguiu criar um acervo considerável de músicas autorais, mas apenas catorze delas foram inseridas no meu primeiro trabalho. O disco que foi fabricado em Manaus pela Sonopress, tem a produção musical de Luciano Magno, um dos maiores guitarristas do Brasil, e conta, nas composições, com parceiros importantes, a exemplo de João dicarvalho, Rosalvo Antonio, Fátima Marcolino, Dedé Monteiro, Bruno Guivares, Aldo João e Sebah Andrade.



Assista "Canção de Saudade II" ao vivo no Delivery Point no vídeo abaixo: