CARLOS PINTO
ANTÔNIO CARLOS
PINTO ALVES
Antônio CARLOS PINTO Alves nasceu em 25 de setembro
de 1948, em Belém de São Francisco – PE, filho do Sr. Adalberto Alves dos Anjos
e da senhora Josefa Pinto Alves. Ainda no grupo escolar faz seu primeiro curso
de pintura com a Professora. Maria Pires de Carvalho Caribé (D. Lia), parte
para estudar o ginásio em Val Paraíso – Estado de São Paulo. Lá, além do curso
Ginasial, faz um novo curso de pintura com uma freira franciscana chamada
Eugênia e passa a integrar o canto Orfeão do colégio São José que se estendia
no coral da igreja da cidade local.
Em 1966, ainda no curso ginasial já em Belém de São
Francisco é eleito diretor artístico do Ginásio Menino Deus, a partir daí forma
com os estudantes o grupo “Teatro dos Novos” e influenciado pelas
transformações musicais e teatrais no país apresenta vários espetáculos de
cunho político social. Em 1968 vai estudar Curso Científico na cidade de
Petrolina – PE, no Colégio Dom Bosco, lá junto a outros colegas estudantes
forma o grupo de teatro “Nós, Por Exemplo”. Mediante a participação num
festival de música popular é convidado para participar como “Croner” do
conjunto musical “Sanbossa” onde canta em boates de bailes de carnaval. Por
meio de um convite do advogado Coqueijo vai para Salvador participar de
programas na TV Itapoã Canal 5, lá é recebido com elogios e prêmios.
Carlos Pinto passa a
residir em Salvador por quase 2 anos, lá se encontra com um grupo de cantores e
compositores, dos quais Moraes Moreira, Tuzé de Abreu, Paulinho Boca de Cantor,
o guitarrista Pepeu Gomes, o letrista Luiz Galvão, a dançarina Baby Consuelo e
outros. Realizam juntos o show “Desembarque dos Bichos Depois do Dilúvio
Universal”. Uns partem para São Paulo e Carlos Pinto permanece em Salvador –
BA, onde junto com o grupo do teatro “Vila Velha” se apresenta em vários
momentos musicais. Numa visita a Petrolina se encontra com o cantor e
compositor Geraldo Azevedo e faz um show com a participação deste. Combinam um
encontro no Rio de Janeiro. Em agosto de 1970, Carlos Pinto, parte para o Rio
de Janeiro, e é recebido pelo percussionista pernambucano Naná Vasconcelos e
Geraldo Azevedo. Em menos de uma semana é apresentado ao poeta e letrista
Torquato Neto, um dos membros do movimento “Tropicalista”, com este inicia novas
composições. Em 1971, já também como parceiro de Waly Salomão faz a música “Luz
do Sol” que é gravada pela cantora Gal Costa. Carlos Pinto é contratado pela
gravadora “Continental” e grava seu 1º compacto simples. Parte em turnê
nacional com o conjunto “Novos Baianos”, os antigos amigos de Salvador. Nesta
época Gilberto Gil grava “Todo dia é dia D” de Carlos Pinto e Torquato Neto e
Gal Costa grava “Três da Madrugada” da mesma parceria. Forma uma banda com o
grupo de músicos “cariocas”. De volta ao Rio de Janeiro, grava seu 2º compacto,
desta vez duplo. Lança o compacto no
teatro da “Gamboa” em Salvador – BA, uma temporada de uma semana. Volta para o
Rio de Janeiro e se apresenta no auditório da Faculdade de Arquitetura.
Continua
em apresentações e em 1975 retorna a Belém de São Francisco – PE para uma
visita familiar e forma o “Grupo de Teatro do Estudante”.
De
volta ao Rio, faz curso de desenho de propaganda do SENAC.
Em
1979, se apresenta na “Sala Funarte” do Rio de Janeiro numa temporada com o
cantor e compositor Sérgio Sampaio, autor da música “Bloco na Rua”. Passa a
integrar o grupo de estudantes da “Casa do Estudante Universitário” onde as
quartas-feiras participava do movimento “Balcão Poético”.
Em
1983, parte para a turnê que se inicia em Resplendor – MG e se estende até Teresina-PI.
Apresenta-se no teatro “Quatro de Setembro” e no auditório da Universidade
Federal do Piauí, voltando em seguida para o Rio de Janeiro encerrando a turnê
no teatro da “Casa do Estudante Universitário”. Na sequência se apresenta no
auditório da Universidade “Santa Úrsula”.
No
ano de 1985 é gravado o um LP em memória a Torquato Neto pela “Rio Arte” e
Carlos Pinto monta um show. É convidado para fazer o encerramento do VII ENEF
da Universidade Federal Fuminesne.
Carlos
Pinto, em 1977, assume a cadeira de Prof. em Educação Artística do Colégio
Motiva de Petrolina – PE e permanece até 1988.
Após
esse período volta as apresentações musicais, neste mesmo ano (1988) compõe e
apresenta-se no “Auditório da Biblioteca Municipal” e “Concha Acústica” de
Petrolina – PE com a “Sinfonia Popular” da cidade local. Parte para o Rio de
Janeiro e se apresenta em bares da noite.
No
ano de 1993, Carlos Pinto, por questões familiares retorna à Belém de São
Francisco – PE e integra a equipe da Secretaria Municipal de Educação, Cultura
e Desportos na condição de Artista Plástico, além de Coordenador Geral de
Eventos onde realiza vários trabalhos culturais, inclusive, movimenta sua “2ª
Oficina de Artes” (a 1ª funcionou na cidade de Petrolina-PE) nas dependências
da Biblioteca Pública Municipal. Durante o período de 5 anos coordena e
determina movimentos pedagógicos na Escola Tercina Roriz. Foi durante anos
coordenador de desfiles cívicos e datas comemorativas da Escola Nossa Senhora
do Patrocínio (CNSP), por alguns anos, foi também coordenador e monitor da
Escola Dr. Alípio Lustosa (EDAL) e autor do hino desta escola, como professor e
Diretor de Artes trabalha na Escola Professora Odete Lustosa (EPOL) desde o
início dos anos 90. É também autor do hino desta instituição de ensino. Foi um
dos fundadores da “Feira Folclórica” da Escola Maria Emilia Cantarelli (EMEC).
Na
Secretaria Municipal de Assistência Social, desenvolveu, como monitor vários
programas do Governo Federal “Crescendo sem Drogas”, “PETI”, “Meu Nome é
Cidadão” e outros. É também o autor dos hinos destes programas, além do hino da
Secretaria Municipal de Saúde e outros.
Em
meados dos anos 90 funda a “3ª Oficina de Artes”, localizada na rua Monsenhor
João Pires, local onde desempenha suas atividades artitístico-culturais até os
dias de hoje.
É
autor de vários hinos de blocos de carnavais, músicas para festejos religiosos
dentre outros.
A
música “Ilha do Araxá” do referido artista é considerada como um segundo hino
da cidade de Belém de São Francisco e um dos seus cartões postais.
É
atualmente membro integrante de várias associações culturais, entre elas
podemos destacar a ONG, Núcleo Araxá de Ação pela Cidadania.
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