sábado, 12 de novembro de 2022

Kassick (Romão Mário)

Kassick (Romão Mário)


Romão Mário dos Santos, nascido em Belém do São Francisco-PE, em Abril de 07/04/1997, filho de Mário Bartolomeu e de Sônha Maria (ambos primos legítimos). Até os dois anos de idade de Romão moravam na fazenda, por causa de dificuldades foram tentar uma vida na cidade. O despertar pela música começou desde de cedo, quando uma banda da cidade fez uma apresentação  cultural na sua primeira escola, dali em diante a música fez parte da vida. 

Aos 7 anos de idade teve que se mudar novamente para a fazenda, os pais não aguentando a saudade da vida do campo ( Ambos Agricultores) pra não abandonar os estudos teve que andar em carros escolares, com o entusiasmo de conhecer ainda mais a cultura escolar, sempre fazendo apresentações com o envolvimento de teatro e música. Aos 16 anos teve uma grande oportunidade de frequentar a "Casa da Juventude" e ser aluno do professor e maestro Samuel Caetano, com teve aulas de violão, despertando ainda mais a paixão pela música. Sempre focado nos os objetivos, até que um dia teve uma brilhante ideia de entrar em uma escola de referência pra estudar em um curso do intercâmbio de espanhol com o intuito de estudar música fora. 

 

No entanto, esse sonho foi frustrado, mas nunca desistindo de acorrer atrás da música. Aos 24 anos conheceu uma mulher que era artista de rua tocava e cantava, descobrindo o outro lado da arte que a maioria das pessoas não valorizam, que é o artista de rua. Por ela se apaixonou e descobriu realmente a vida de um artista cultural da rua, despertando a paixão de tocar e cantar para as pessoas na rua. Que pessoas são essas? Pessoas que a gente vê passar na rua e não sabe o que se passa na vida daquele(a) cidadão, a arte de rua desperta nas pessoas que um sonho é possível de se realizar, pelo simples fato de vê a força de vontade do artista.

 

 


segunda-feira, 3 de outubro de 2022

ZÉ DO MESTRE

 ZÉ DO MESTRE


Vaqueiro, aboiador, poeta e artesão, José Luiz Barbosa, o Zé do Mestre, nasceu no dia 29 de outubro de 1932, na Fazenda Cacimbinha, zona rural de Salgueiro, município do Sertão Central de Pernambuco. É um dos nomes mais importantes do artesanato em couro e dedicou 79 anos de sua vida à produção das peças que compõem a indumentária do sertanejo que enfrenta à Caatinga no pastoreio do gado. Herdou do pai, Luiz Eugênio Barbosa, o Mestre Luiz, a arte de cortar e moldar o couro, transformando a matéria-prima em símbolos significativos da identidade cultural nordestina.

 


 Zé do Mestre foi o único dos 16 filhos de Mestre Luiz a trabalhar com couro. O patriarca foi sapateiro de prestígio na região e se iniciou no ofício aos 13 anos de idade depois de fazer para si o primeiro calçado usado em vida. Aos seis anos de idade, o menino José Luiz já trabalhava como ajudante do pai no riscado da pele. Aos nove anos, confeccionou o primeiro terno de couro contando com a ajuda do primo Línio Belarmino Barbosa, que anos mais tarde viria a ser seu sogro. 


 

O artesão cresceu e vive até hoje na Fazenda Cacimbinha, distante 14 quilômetros do centro de Salgueiro, propriedade que há séculos pertence à família. Foi lá que aprendeu a lidar com a roça, a cuidar do gado e a fazer com maestria todas as 27 peças que compõem o vestuário do vaqueiro, entre gibão, guarda-peito, perneiras, luvas, arreios e chicotes. Não teve oportunidade de estudar e só frequentou escola por 15 dias, aos 13 anos, tempo suficiente para aprender a assinar o nome. Em 1942, casou-se com Antônia de Brito Barbosa, a Dona Toinha, que durante décadas o auxiliou na produção artesanal, e com quem teve dez filhos.

Artífice do couro, Zé do Mestre vestiu anônimos e famosos. Fez gibões para o amigo Luiz Gonzaga, presidentes da República, reis (Juan Carlos, da Espanha), pontífices (Papa João Paulo II), governadores e para centenas de sertanejos que anualmente fazem, no município de Serrita, a Missa do Vaqueiro, em memória a Raimundo Jacó. Seu trabalho conquistou admiradores em todo o mundo, integrando acervos de colecionadores particulares e de museus, como o Missionário Etnológico, em Roma. “Já tinha a certeza, desde cedo, que a minha vida seria com o couro. A arte me trouxe muita alegria na vida”, avalia o mestre. 

Há seis anos, devido às limitações impostas pela idade, ele abandonou a máquina de costura e as ferramentas usadas durante anos, repassando para o filho, Irineu do Mestre, a tradição artesanal do couro. O artesão também foi o único a seguir o ofício do pai, e aos seis anos de idade, já ajudava a mãe a pespontar peças. “Sou a terceira geração e há 42 anos trabalho com o couro. Sinto o peso da responsabilidade em honrar a memória daqueles que me antecederam, mas acho que a tradição da família está assegurada até a quarta geração porque tive o cuidado de repassar o conhecimento para os meus filhos, Bruno, Júnior e Lavínia, a beleza dessa arte popular”, assegura Irineu do Mestre.

 


Contato:
Endereço: Fazenda Cacimbinha, zona rural de Salgueiro.
Telefone: 87.9940.5706

Texto: Rozziane Fernandes l Fotos e vídeo: César de Almeida
Fonte: http://www.artesanatodepernambuco.pe.gov.br/pt-BR/mestres/ze-do-mestre/mestre

terça-feira, 14 de junho de 2022

Charles Eduardo

Charles Eduardo
 
 
  O jovem artesão Charles Eduardo Cordeiro de Almeida nasceu na cidade de Salgueiro-PE, no dia 30 de abril de 2002. Teve seu primeiro contato com a arte de bonecos através do carnaval onde se impressionou pelos gigantes de Belém do São Francisco.
 
Quando viu a manifestação, ainda na infância, passou a se interessar por bonecos gigantes e pela arquitetura de sua construção; pesquisou sozinho diversas técnicas que pudesse aplicar, seus primeiros experimentos na confecção de bonecos foi com gesso, mais contatou que o material era frágil, quebradiço e pesado para o propósito, após alguns testes com papel machê, técnica que utiliza papel e cola, deu início à construção do seu próprio boneco usando para o corpo um tripé-paneleiro de ferro, resolver erguer sobre a cabeça e percebeu que aquela poderia ser a base para confecção do seu primeiro boneco gigante.

Depois de muitos experimentos aprimorou a técnica e ainda de forma rudimentar desenvolveu o seu primeiro gigante, o boneco Sorriso para o carnaval da escola. Apesar de ter migrado para a área audiovisual Charles continua a tradição dos bonecos, realizando oficinas de machetaria e participando de eventos culturais com grande destaque.

 

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Ewerlane Xavier

 Ewerlane Xavier
 
 A belemita Ewerlane Xavier é uma p
rodutora cultural, cantora, formada em Direito, com sete anos de experiência no audiovisual. Ao longo dos anos, trabalhou compondo a equipe do CINEMA NO INTERIOR, na Empresa MONT SERRAT FILMES e também de forma independente, sendo produtora e assistente de produção. 
 
 

Aplicando meus conhecimentos práticos e teóricos, além de ajudar no crescimento cultural, social e econômico no interior de Pernambuco. Tudo isso através de projetos relacionados à cultura
. Como Cantora, atua como voz e violão em barzinhos, lives colaborativas e festas em geral.